segunda-feira, 1 de junho de 2015

Pteridófitas

As Pteridófitas são um grupo de vegetais vasculares (ou seja, possuem vasos condutores de seiva e são classificados como traqueófitos) e são desprovidas de flor, frutos e sementes. 
O aparecimento dos vasos condutores possibilitou uma maior diversidade de formas, desde plantas herbáceas até arborescentes de grande porte. São os primeiros vegetais a conquistarem o ambiente terrestre, pelo fato de terem um mecanismo mais eficiente de condução de seiva bruta e elaborada.  



Dentro da divisão das pteridófitas, temos a classe das licoponídeas, equisetíneas e as filicíneas. Para melhor situarmos o grupo, podemos nos referir as samambaias como seus representantes mais comuns. 

Elas possuem sua estrutura formada por: raízes, caules e folhas.


  • Rizoma: Caule com desenvolvimento horizontal (geralmente subterrâneo ou localizado bem próximo ao solo), mas podendo ter também porções aéreas. 
  • Folhas: Divididas em folíolos (subdivisões das plantas vasculares). 
  • Báculo:  Folhas bem desenvolvidas, que quando novas apresentam-se enroladas.  Em muitas espécies, tais estruturas, quando mais adultas, apresentam soros distribuídos no seu interior.
  • Soros: Presentes nas folhas adultas, possuem esporângios contendo células-mãe dos esporos. Por meio de divisão meióticas tais células dão origem aos esporos. 
Algumas pteridófitas: 
  • Samambaias 
  • Avencas 
  • Xaxins 
  • Cavalinha
Avencas

Xaxim
Reprodução das Pteridófitas 

As pteridófitas podem se reproduzir de forma assexuada por fragmentação, mas além disso, podem se reproduzir em um ciclo haplodiplobionte. 



Para descrever a reprodução nas pteridófitas, vamos tomar como exemplo uma samambaia comumente cultivada (Polypodium vulgare).
A samambaia é uma planta assexuada produtora de esporos. Por isso, ela representa a fase chamada esporófito. 
Em certas épocas, na superfície inferior das folhas das samambaias formam-se pontinhos escuros chamados soros. O surgimento dos soros indica que as samambaias estão em época de reprodução - em cada soro são produzidos inúmeros esporos.
Quando os esporos amadurecem, os soros se abrem. Então os esporos caem no solo úmido, cada esporo pode germinar e originar um protalo, aquela plantinha em forma de coração mostrada no esquema abaixo. 
O protalo é uma planta sexuada, produtora de gametas; por isso, ele representa a fase chamada de gametófito.  
O protalo das samambaias contém estruturas onde se formam anterozoides e oosferas. No interior do protalo existe água em quantidade suficiente para que o anterozoide se desloque em meio líquido e "nade" em direção à oosfera, fecundado-a. Surge então o zigoto, que se desenvolve e forma o embrião.

O embrião, por sua vez, se desenvolve e forma uma nova samambaia, isto é, um novo esporófito. Quando adulta, as samambaias formam soros, iniciando novo ciclo de reprodução.


Curiosidades:



  • As plantas pteridófitas foram as primeiras que desenvolveram um sistema destinado ao transporte de seiva.
  • Antes da invenção das esponjas de aço e de outros produtos, pteridófitas como a "Cavalinha", foram muito utilizadas como instrumento de limpeza.
  • No Brasil, os brotos da samambaia-das-roças ou feto-águia são conhecidos como alimento na forma de guisados.
  • Algumas espécies de samambaias podem crescer até 15 metros.
  • Atualmente, a importância das pteridófitas para o interesse humano restringe-se, principalmente, ao seu valor ornamental.
Outras curiosidades:
http://meioambiente.culturamix.com/agricultura/utilidade-economica-das-pteridofitas






Referências: 

Nenhum comentário:

Postar um comentário